Através da desconstrução, a “verdade” se transforma em “verdades”. Na prática, a definição de alguns conceitos basilares como moral, justiça, amor, entre outros, são definidos de acordo com a opinião de quem o enxerga. O entendimento do conceito de “moral”, por exemplo, pode não ser o mesmo entre duas pessoas. A interpretação válida será aquela que o indivíduo arbitrar. Sendo assim, o comportamento de tal indivíduo será moldado de acordo com sua visão de mundo, de acordo com sua individualidade.
Segundo o Instituto Gallup, numa pesquisa realizada nos Estados Unidos, revela que 67% dos americanos acreditam não haver mais verdade absoluta (LAWSON:1996, p. 125). Ou seja, não existe mais padrão para o certo e o errado, tudo é relativo. Contudo, a ressonância dessa ideologia vai de encontro aos valores morais que antes eram pétreos, como o aborto, a eutanásia, o sexo antes do casamento, entre outros.
Descarta-se de forma negligente os absolutos morais que antes eram grandemente honrados. Pensar em matar uma criança no útero era um ato difícil até de ser mencionado. Todavia, em algumas partes do globo o aborto não só é permitido como também transformado em algo bom, um direito constitucional. No Brasil, as discussões sobre o aborto já fazem parte dos jornais, tanto televisivos como impressos, inculcando vagarosamente o conceito de que todos têm o direito de arbitrarem sobre seus próprios corpos.
LAWSON, Steven. Alerta Final. Rio de Janeiro: CPAD.
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