sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Lenda de Prometeo


No panteão grego, existia um semi-deus de nome Prometeu. Reza a sua lenda que ele tirou algo que Zeus, o deus principal e o dominante do panteão, havia colocado nos seres humanos: o direito de saberem o dia da sua morte. Além disso, Prometeu permitiu que os seres humanos dominassem o fogo, o que resultou no avanço da tecnologia, pois, a partir daquele momento, muitos artefatos feitos pelo derretimento dos metais começaram a ser produzidos. Contudo, Zeus não viu com bons olhos os feitos de Prometeu. Sua punição foi ficar preso para sempre, tendo seu fígado devorado todos os dias por aves de rapina. É bom lembrar que diariamente Zeus dava um novo fígado a Prometeu para que fosse consumido pelos pássaros.
A lenda de Prometeu, apesar de extremamente antiga, traz luz à compreensão do mundo contemporâneo. Com o domínio da tecnologia, o mundo atual vive de forma como se a morte não existisse. O que realmente importa é o presente, que aliás, é marcado pela efemeridade. O avanço dos meios de comunicação trouxeram ao homem a possibilidade de uma semi-onipresença, ou, a capacidade de receber notícias de várias partes do globo ao mesmo tempo.
Todavia, a moral e os bons costumes foram quase que completamente extinguidos. Nunca apelou-se tanto para a sensualidade como forma de anunciar produtos, fazendo com que os seres humanos, principalmente as mulheres, fossem entendidas como objetos de consumo. Consumo, que aliás, é o carro-chefe de uma era que é marcada por mudanças profundas no mundo, como: economia globalizada, compressão espaço-tempo, relativismo moral, desconstrução de idéias, entre outros.
Como sobreviveremos e manteremos nossa fé? A Bíblia responde: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).