terça-feira, 27 de abril de 2010
E se meu filho se chamasse Aiden?
Por que Aiden? Por causa de Aiden Wilson Tozer, mais conhecido como A. W. Tozer. Bom, para aqueles que convivem mais intimamente comigo não seria novidade nenhuma se tivesse colocado o nome do meu filho de Aiden, uma vez que, no que tange às minhas citações em aulas ou em conversas com amigos, Tozer é um dos autores predominantes. Dá pra perceber que abandonei essa ideia, mas, confesso que ela me passou várias vezes à vista!
Tozer morreu em 1963, com 66 anos, publicou mais de 40 livros e influenciou uma geração de pastores e pregadores do evangelho. W. Wiersbe teve o privilégio de vê-lo pregar pessoalmente e chegou a comparar sua mensagem como um raio laser que penetrava a alma das pessoas profundamente. É difícil ler Tozer e não ter um confronto com o estilo de vida cristã que estamos vivendo.
Mesmo tendo morrido há mais de 40 anos, seus escritos continuam vivos. No vídeo abaixo, cujos créditos pertencem ao blog do Pr. Josemar Bessa (josemarbessa.blogspot.com), podemos ver um pouco da atualidade dos escritos de A. W. Tozer: "A Nova e a Velha Cruz".
domingo, 25 de abril de 2010
Leonard Ravenhill
Prefaciado por A.W. Tozer, "Por que tarda o pleno avivamento?", livro da editora Betânia, tornou-se um clássico dos cristãos mais experientes e ávidos na leitura.
Seu autor, Leonard Ravenhill, faz uma apologia à oração de maneira fervorosa, convidando a todos os leitores a uma reflexão: sem oração não conseguiremos avançar no Reino de Deus.
Além disso, o livro nos leva a pensar na qualidade do nosso cristianismo, no testemunho de nossas vidas, e, prinicipalmente com qual autoridade pregamos o Evangelho!
Neste video, cujos créditos devem ser dados ao blog "Voltemos ao Evangelho", do qual sou seguidor, Ravenhill faz uma oração sobrecarregada, pedindo perdão ao Senhor pelo baixo nível do Cristianismo vivido em nossos dias!
A pergunta que fica no ar é: nosso cristianismo é mero nominalismo ou é verdadeiro?
Por Leonar Ravenhill
Original: Burdened Prayer by Leonard Ravenhill
Tradução e Legenda: VoltemosAoEvangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
sábado, 24 de abril de 2010
Alegria sempre!
Certa vez perguntaram a Winston Churchill o que era sucesso. Ele respondeu: “- Sucesso é se levantar de um fracasso após o outro sem perder o entusiasmo”. Frase contundente, que para alguns soa como pessimista, por considerar a vida recheada de fracassos. Para outros, mais realistas, a frase é uma constatação. A vida é sim recheada de dificuldades. A transposição das barreiras que se colocam à nossa frente dependerá da atitude que teremos diante delas. O que Churchill quis dizer não era que devemos dar demasiado valor aos fracassos. Mas que, ainda que as maiores dificuldades nos sejam apresentadas, nunca devemos desistir de lutar.
Quando nosso olhar incide sobre a epístola de Filipenses o sentimento é o mesmo. Enxergamos um homem que experimentou diversas dificuldades. Ele teria os maiores motivos para ser um homem triste, fracassado e frustrado. Provou prisões, açoites, rejeição, privações, fome. Na ótica humana, teríamos todas as razões para colocarmos nele o rótulo de “derrotado”. Na ótica divina, entretanto, o decalque que deveria ser colocado sobre ele era “vencedor”. Este homem, o apóstolo Paulo, descobriu uma razão para lutar bem maior que Churchill. Ele entendeu que o seu contentamento era o Senhor, motivo pelo qual tinha forças para se levantar.
Além de ter sofrido muito durante sua vida, na ocasião em que escreveu aos crentes de Filipos, Paulo tinha o hálito da morte bem perto dele. A realidade da única certeza da vida era iminente. Ele estava em prisão domiciliar em Roma, esperando uma sentença que poderia levá-lo à morte. O diagnóstico era: um recém-idoso, preso, esperando como se daria o fim de sua vida.
Diante de tais considerações, seria óbvio pensar que ele escreveu uma carta de lamento, transmitindo a tristeza profunda que sentia naquele momento. Porém, nos surpreendemos quando ele diz: “Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor! Repito: tenham alegria!” (Fp 4.4; NTLH). Contrariando a lógica, o que Paulo escreveu é um tratado de como viver a alegria do Senhor em qualquer situação da vida. Em seus momentos finais, o apóstolo transcende qualquer entendimento humano e se mostra na sua melhor forma pastoral.
Num tempo tão conturbado como o nosso, em que somos quase consumidos pelas pressões que nos assolam, Filipenses traz um bálsamo ao coração! Ela evidencia que nossa satisfação deve ser o Senhor! Nela o Espírito Santo ministra ao coração daqueles que necessitam de alegria, conscientizando-nos de que devemos manter o nosso foco na esperança do céu!
A Morte como pedagoga!
Já dizia um velho ditado: “A única certeza da vida é a morte”! Esse ditado é bem verdadeiro. Se é uma coisa que temos certeza absoluta é da morte. Para alguns, falar dela gera medo. Para outros é bom nem mencionar. Entretanto, ela está presente em todos os lugares do mundo, não escolhe raça nem nível social, simplesmente se faz presente.
Para quem já alcançou esta realidade, a vida será representada por um traço. Uma estrela indica o nascimento, uma cruz indica a morte, e, no interlúdio dos dois, apenas um traço. Esse traço revela a brevidade e a fragilidade da vida.
Será que a morte pode me ensinar alguma coisa? A resposta é sim! Muitas são as lições que a morte pode nos ensinar.
A MORTE É UMA REFLEXÃO PARA A VIDA! Já dizia o sábio Salomão: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração” (Ec 7.2). A morte nos faz refletir na maneira como temos vivido. Faz-nos pensar na maneira como conduzimos nossos relacionamentos, nossa família, conscientizando-nos de que quando a morte chegar nada mais poderá ser alterado. As oportunidades perdidas, os momentos de reconciliação, o perdão que deveria ser dado ou pedido, tudo ficará para trás.
Duas perguntas podem servir de análise para este momento: a) o que deveria ter feito e não fiz? b) o que não deveria ter feito e fiz? Perguntas que nos levarão ao arrependimento, contudo, mostrando que ainda dá tempo de mudar situações.
O que a morte pode te ensinar?